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5 meses e 27 anos foi criado em meio a um contexto pandêmico, em que o isolamento físico foi elemento catalisador para inquietações anteriores sobre comportamento. A narrativa disforme busca discutir a relação dicotômica entre espaço e corpo e as possíveis formas de habitar ou ser habitado, para que possa esbarrar em temas como: solidão, cansaço, esgotamento, percepção de tempo e a 'vivência em comum'. 
 
Quem que vive? E quem que vê? 
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Uma folha coletada por dia, durante 100 dias da quarentena imposta para prevenção da Covid-19. Depois de coletadas, cada uma dessas folhas foi aprisionada, individualmente,  em um papel vegetal dobrado e costurado.  No papel  foram escritos os verbos presentes na manchete de capa do jornal A Folha de São Paulo do mesmo dia. Os verbos foram transformados para a sua forma no infinitivo. A disposição das diversas folhas aprisionadas na parede obedece à estrutura de um calendário mensal. O papel vegetal retarda, mas não impede o desgaste das folhas pelo tempo, que segue correndo e deixando suas marcas. Um tempo de espera e de aflições que não param de chegar pelas notícias. Os verbos, infinitivos, retirados do jornal de maior circulação no país nos induzem à ação e ao mesmo tempo nos paralisam (se em todo o mundo as manchetes são chocantes, a realidade politica brasileira faz o cenário ainda mais intenso). O mosaico de imagens serve de registro desse tempo de curva em nossas vidas. 

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Polipus é uma video-projeção em que formas abstratas se interpolam numa movimentação apresentada sobre um plano neutro. Tais formas são, na realidade, retalhos de tecidos; recuperados de lixeiras de lojas de aviamento e posteriormente fotografados. Estes mesmos tecidos seriam destinados à produção de figurino de peças de teatro e balé. Cadenciando essas formas em sequência, a noção de descarte passa a ser ressignificada, ao mesmo tempo em que se suscita a ativação de uma performance não ocorrida, emulando movimentos e simulando possíveis passos de dança as quais estes "seres" poderiam ter engajado. Erráticos, eles nos chegam crus e destituídos de consciência e ainda assim, adquirem uma dimensão biológica do que poderia se chamar de “organismo vivo” - autônomo em seu movimento e animismo.

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A série “Auxílio” tenciona sobre a necessidade de revisão no orçamento da união, uma vez que existe uma parcela enorme da população brasileira precisando sobreviver, fazendo parte dela artistas, coletivos, profissionais da área e espaços independentes de artes visuais. Quantos profissionais ligados à produção de arte contemporânea podem ser beneficiados com a realização de atividades culturais com as verbas destinadas aos auxílios, entregues aos 513 parlamentares, como, por exemplo: combustível, moradia e outros, que inclui o emblemático auxílio-paletó1.

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Nonononononno

Renato Atuati  I  Miragem  I  2020

Kauê Garcia  I  2020

Beatriz Guimarães | 5 meses e 27 anos | 2020

Sinopses

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Aline  I  Disperso  I  2020

A UNESCO avalia que mais de 85mil instituições museológicas fecharam suas portas durante a pandemia e que cerca de 13 %  não voltarão a abrir.  Mídias sociais e exibições online são estratégias encontradas por tais instituições mantendo vivo o elo público-arte. Quando pensamos na possibilidade de uma exibição online, questões como “pra quem” e “como” me intrigaram. 

Dispersos ilustra a relação espectador-exibições em 2 contextos: o anterior e o durante a quarentena, que é também o presencial e o online. A partir de dados de uma entrevista quantitativa, a trama da superfície têxtil foi concebida. Cada um dos 37 entrevistados trabalham no mundo das artes e viraram 3 fios respondendo a seus níveis respectivos de concentração, imersão e interação em exibições, ilustrado no eixo Y. Os dois contextos são divididos em cinco níveis visualizados no eixo X, como em uma linha do tempo. 

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Ana Helena Lima  I  Para dar uma voltinha  I  2020

Para dar uma voltinha é um jogo criado durante a quarentena da pandemia de covid -19. 

Inspirado pelo livro ilustrado “Onde está o Wally?”, ele simula um andar pela cidade a procura de cartas, imagens pré-escolhidas pela artista, dentro do google earth.

Os três locais escolhidos para dar essa voltinha são espaços culturais que foram e estão sendo afetados pela pandemia.

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Anais-karenin  I  Floresta  I  2020

Em “Floresta”, o imaginário reducionista sobre a natureza é retratado, conectando a ciência moderna à representação de paisagem do naturalismo europeu, no período colonial. 

Pigmentos são extraídos quimicamente de oito plantas, tornando-as transparentes, e produzindo um isolamento entre a cor e a folha. A partir dos tons extraídos, a idílica gravura “Floresta Virgem”, do naturalista Johann Moritz Rugendas, foi tingida digitalmente. O reducionismo, tipicamente científico, e a imposição de um sentido exterior, tipicamente colonial, são reproduzidos nas duas etapas do trabalho.

A palavra “floresta” etimologicamente significa “mata exterior”, designando a interação européia medieval com as matas. Essa relação de exterioridade, expressa  o percurso histórico da construção do imaginário moderno brasileiro sobre as matas: exterior à sociedade,  antagônico à forma originária de interação no período pré-colonial.  Colaboração do cientista Eduardo Padilha.

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Ananda Trezena  I  Enquanto isso tudo não acaba  I  2020

Enquanto isso tudo não acaba é uma rede de compartilhamento  online de propostas de encontro durante o período de isolamento social. A plataforma sugere o envio de propostas anônimas, reunindo sugestões, perspectivas e desafogos acerca das possibilidades e impossibilidades de encontro em tempos de quarentena. O trabalho é uma tentativa de reinvenção do conceito e compreensão de encontro com o outro, uma vez que o contato físico se torna possivelmente nocivo.

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Bárbara Helena Morais  I  Livro de Judite  I  2020

A obra-site se utiliza da desmaterialização das tradicionais obras de arte, disponibilizadas na internet por diversos museus ao redor do mundo, para questionar os modos de representação da mesma personagem bíblica, Judite.  

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Beatriz Guimarães  I  5 meses e 27 anos  I  2020

5 meses e 27 anos foi criado em meio a um contexto pandêmico, em que o isolamento físico foi elemento catalisador para inquietações anteriores sobre comportamento. A narrativa disforme busca discutir a relação dicotômica entre espaço e corpo e as possíveis formas de habitar ou ser habitado, para que possa esbarrar em temas como: solidão, cansaço, esgotamento, percepção de tempo e a 'vivência em comum'. 
 
Quem que vive? E quem que vê?
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deco adjiman  I  folha do dia, infinitivos da pandemia  I  2020

Uma folha coletada por dia, durante 100 dias da quarentena imposta para prevenção da Covid-19. Depois de coletadas, cada uma dessas folhas foi aprisionada, individualmente,  em um papel vegetal dobrado e costurado.  No papel  foram escritos os verbos presentes na manchete de capa do jornal A Folha de São Paulo do mesmo dia. Os verbos foram transformados para a sua forma no infinitivo. A disposição das diversas folhas aprisionadas na parede obedece à estrutura de um calendário mensal. O papel vegetal retarda, mas não impede o desgaste das folhas pelo tempo, que segue correndo e deixando suas marcas. Um tempo de espera e de aflições que não param de chegar pelas notícias. Os verbos, infinitivos, retirados do jornal de maior circulação no país nos induzem à ação e ao mesmo tempo nos paralisam (se em todo o mundo as manchetes são chocantes, a realidade politica brasileira faz o cenário ainda mais intenso). O mosaico de imagens serve de registro desse tempo de curva em nossas vidas. 

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Kauê Garcia  I  TEDx - Segredos da Traição | 2020

Traição parece um tema doloroso e difícil de ser discutido. катерина Затуливетер, especialista em comportamento e traidora profissional, traz em sua fala as mais variadas formas e tipos de traição, além da tradicional desilusão amorosa. Infidelidade, inconfidência, enganação, deslealdade e fingimento se mostram como estratégias que extravasam o campo do afeto e do romance nas relações individuais, e tomam outros espaços como a política, a economia, a pátria, as organizações, as causas, e até mesmo as artes. A palestra nos traz uma importante lição: confiar desconfiando. Tradução: Kauê Garcia

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Letícia Ranzani  I  A invasora  I  2020

A invasora é uma série de desenhos baseadas em reportagens sobre feminicídio. Os desenhos são construídos, a partir de relatos jornalísticos e pesquisa em bancos de imagens publicitárias banalizando a informação a fim de criticar a forma como esse tipo de violência é muitas vezes negligenciado e visto como crime passional e não como violência de gênero e que em sua maioria atinge mulheres racializadas e periféricas, pois estas se encontram em maior situação de vulnerabilidade social; mas que não exclui nenhuma mulher independente de classe, cor, religião etc.

O desenho esteticamente agradável, faz um contraponto como o fato relatado, abrindo uma possibilidade maior de entrada do espectador que é atraído pelo olhar sem saber o que o espera. Assim, construo um discurso de proximidade, revelando que a violência de gênero está sempre mais próxima do que se imagina.

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Licida Vidal  I  Pode ser a gota d'água  I  2020

Quantas escalas de tempos coexistem na Terra? Quantas racionalidades partilham redes emaranhadas de interdependência? Quais efeitos, irreversíveis, atravessam agudamente certos corpos, quando se toma apenas uma humanidade, androcêntrica, como referência universal para todas as espécies da Terra? Outras perspectivas a partir da floresta.
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Milton Tortella  I  Auxílio  I  2020

A série “Auxílio” tenciona sobre a necessidade de revisão no orçamento da união, uma vez que existe uma parcela enorme da população brasileira precisando sobreviver, fazendo parte dela artistas, coletivos, profissionais da área e espaços independentes de artes visuais. Quantos profissionais ligados à produção de arte contemporânea podem ser beneficiados com a realização de atividades culturais com as verbas destinadas aos auxílios, entregues aos 513 parlamentares, como, por exemplo: combustível, moradia e outros, que inclui o emblemático auxílio-paletó1.

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Renato Atuati  I  Miragem  I  2020

Documentário  I  Cidade

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Ro Ferrarezi  I  Polipus  I  2020

Polipus é uma video-projeção em que formas abstratas se interpolam numa movimentação apresentada sobre um plano neutro. Tais formas são, na realidade, retalhos de tecidos; recuperados de lixeiras de lojas de aviamento e posteriormente fotografados. Estes mesmos tecidos seriam destinados à produção de figurino de peças de teatro e balé. Cadenciando essas formas em sequência, a noção de descarte passa a ser ressignificada, ao mesmo tempo em que se suscita a ativação de uma performance não ocorrida, emulando movimentos e simulando possíveis passos de dança as quais estes "seres" poderiam ter engajado. Erráticos, eles nos chegam crus e destituídos de consciência e ainda assim, adquirem uma dimensão biológica do que poderia se chamar de “organismo vivo” - autônomo em seu movimento e animismo.

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